Por: Douglas Melgaço
O Mundo hoje é formado por redes sociais on-line. Este fenômeno se popularizou com o advento da internet, e posteriormente das ferramentas tecnológicas que possibilitam as pessoas à criação de uma sociedade ou segunda vida no ambiente virtual. Com isso, sites de relacionamento como Orkut, Facebook, Twitter, You Tube entre outros, como também jogos como Second Life e The Sims passaram a representar um tipo de segunda vida ou realidade paralela a que as pessoas vivem.
Por vários aspectos que constituem historicamente a humanidade, os seres humanos tem a cada dia mais a necessidade de mostrar status e poder na rede social a que façam parte, seja ele real ou virtual. Aliás, uma questão é interessante sobre o real? Todos os cidadãos são exatamente como se apresentam perante a sociedade, ou são apenas representações, assim como os perfis e personagens virtuais são as expressões do caráter dos donos ou são resultados dos imaginários dos seus responsáveis? Mas, a demonstração e exposição de poder e status pode ser feita por qualquer um a qualquer momento de maneira rápida e simples.
Por outro lado, apesar de não ser geralmente utilizada com esse intuito, a rede social é um espaço onde você pode publicar o seu talento, ou algo interessante que faça, ou até mesmo uma informação importante para um grupo de pessoas da sociedade, e, também serve como um grande centro de entretenimento multimidiático.
Hoje, a internet suporta uma sociedade paralela e relacionada a que vivemos. Os sites de relacionamento são os diários públicos do século XXI. As pessoas publicam tudo ou quase tudo que fazem nas suas vidas nestes sites, com a incrível capacidade de convergência de mídias. Mas também, criam universos paralelos em jogos e comunidades que queiram fazer parte, vivendo assim outra vida, ou quem sabe, como alguns teóricos da comunicação acreditam, como Mc’Luhan por exemplo, estes meios ou ferramentas tecnológicas sejam extensões do corpo humano, ou neste caso, extensões da realidade social.
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