terça-feira, 30 de junho de 2009

análise dos sites noticiosos : UOL, O GLOBO e NY TIMES.

por Beatriz Leite


UOL NEWS

Nesse site noticioso podemos analisar que a presença de duas barras de busca causa uma confusão ao internauta que acessa pela primeira vez, já que a primeira tem como finalidade a busca pela web e a segunda é possível especificar em Notícias, Vídeos e Web (igual à primeira barra, na qual podemos fazer pesquisa por toda a Web).
Encontram-se na parte central do site, as notícias principais, as quais são muito tranqüilas de serem identificadas por estarem destacadas com letras pretas e detalhes vermelhos, num fundo branco. As editorias ficam na margem esquerda da página e existe uma variedade grande de opções. Na direita, contém as opções de horóscopo, trânsito, tempo e cotações da bolsa.
Ao clicar nas matérias principais, fica nítido que a presença dos hipertextos é suave dentro dos textos da matéria, fazendo com que o SAIBA MAIS se torne a principal ferramenta de busca sobre o assunto em pauta.
A interatividade do site pode ser considerada alta, contando com Grupos de Discussão e Clipping de Notícias. Mas, em contrapartida, não é possível comentar em todas as matérias.
Por fim, levando em conta a multimídia, o site tem muita variedade nessa parte, já que a presença de uma parte dedicada só aos vídeos e fotos é ótima. Além de podermos receber noticias pelo celular e podcast.




O GLOBO ONLINE

Nesse site, a organização é mais perceptível. O menu e a barra de pesquisa se localizam no topo da tela. Editorias juntas como a de “Esportes” e “Economia”, mostra que o foco na interatividade é grande. Pelo lado direito, o internauta consegue acessar blogs dos colunistas, estar atento ao plantão do dia, e entrar direto na parte dedicada à multimídia (dividida claramente em áudios, vídeos e fotos). Ainda em relação à multimídia, as notícias têm condições de serem transmitidas também pelo celular e pelo podcast.
A página inicial é extensa, com boa visibilidade das notícias por estarem em preto e azul em um fundo branco. Além disso, existe um link no qual é possível ler a notícia numa edição digital do jornal.
Os links são bastante utilizados no site todo inclusive dentro dos textos das matérias.
A interatividade toma uma proporção maior com a possibilidade dos comentários e votações em qualquer notícia. Existe um espaço dedicado a “Opinião do Leitor” e um espaço no qual o leitor é quem faz a matéria, chamado “Eu-Repórter”.
Uma novidade em sites do Brasil e que está sendo implantada no Globo Online é o fato do internauta poder montar uma página com o conteúdo que o interessar mais.



NEW YORK TIMES

O Home do site pode ser considerado confuso para alguns, pois é fraca a presença de imagens, predominando os textos. Todas as matérias são destacadas através de links e esses estão presentes nos textos das matérias também.
Existe um menu pequeno no topo da página que concentra vídeos e noticias mais lidas, e outro na margem esquerda do site contendo as editorias mais comuns.
A barra de busca ou pesquisa se localiza logo abaixo do nome (titulo) do site, mantendo o formato da maioria dos sites noticiosos e tornando a busca de fácil acesso. Outro fato é o fundo branco com as letras em preto e azul, tornando-se mais legível e confortável para os olhos.
Falando sobre a parte dedicada a multimídia o site é considerado completo. A presença dos RSS, a existência da possibilidade de opinar sobre as notícias e recebê-las através do e-mail reforça essa visão. Também é possível ler a versão digital do jornal.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Existe espaço para o jornalismo digital? (Trabalho hora-campo/AV2)

Por Ana Elisa Arnold (OPINIÃO)

A internet surge como uma nova forma de agilizar a comunicação e, com ela, a ideia de se criar um novo espaço para informação. As amplas possibilidades trazidas por esse meio formam, em conjunto, o instrumento da mídia para levar informação e promover a interatividade com seus leitores. Mas essa questão vai mais além nos dias atuais. E é isso que se precisa discutir.


O foco das críticas no que se refere ao jornalismo online tem se voltado muito para a superficialidade e credibilidade das informações. O motivo maior das críticas fica por conta da rapidez com que são escritas, em função do chamado “tempo real”. Mas hoje isso já está mudando. News na internet é um fenômeno consideravelmente recente. E se antes as pessoas não a “levavam muito a fé”, hoje, com a nova onda de jornais em versão online, essa visão negativa está caindo por terra. E essa forma de se consumir notícia tem sido para o leitor extremamente vantajosa, pois aquele que não pode comprar o jornal diariamente, ou não tem tempo para ler notícias impressas ou televisivas, acaba optando por esse meio.


Um outro fator que tem agregado valor aos veículos da internet é a vantagem de se mesclar as diversas mídias e promover a interação entre os leitores e comunicadores. É interessante esse fenômeno, ainda que para os jornalistas o processo de criação e publicação da notícia, acabe ficando mais trabalhoso. O jornalismo online, tem sido a “a onda do momento”, aquilo que talvez vá revolucionar a forma de se transmitir notícia (se é que já não está sendo), ainda que, diante de muitos, não tenha a mesma magia que o impresso, o impacto do televisivo, ou a mobilidade do radiofônico.

Os efeitos da internet nas relações interpessoais

Por: Amauri Almeida Santos


A internet interfere de forma direta na maneira de relacionarmos, e ao mesmo tempo ela nos aproxima e nos afasta das pessoas.

Não existem mais fronteiras para a comunicação, mantemos contato com qualquer pessoa em qualquer lugar, até mesmo sem saber quem é. Enquanto muitas vezes nem conhecemos quem mora do nosso lado.

No mundo virtual não existem distâncias físicas, se a pessoa mora perto ou longe, pouco importa. Pelos sites de relacionamentos reencontramos amigos de infância, que não vemos há muito tempo e nem sabemos se veremos de novo, mas também mantemos contatos com pessoas próximas. Usamos deste meio para nos relacionarmos com pessoas que estão há poucos minutos de distância, às vezes do nosso lado, no mesmo espaço físico. Fazemos amizades com gente que nem sabemos quem é, nos relacionamos até mesmo com personagens fictícios, de um mundo que não existe. Trocamos fotos, recebemos arquivos, tudo em questão de segundos. No mundo virtual é possível sentir, ver, ouvir e interagir com elementos que estão a milhares de quilômetros.

De certa forma estes novos meios de comunicação nos afasta das pessoas que estão próximas e nos aproxima daquelas que estão distantes. Pesquisas mostram que 52% dos jovens alemães que tem entre 14 e 19 anos preferem se comunicar pelo celular do que conversar frente a frente. O Brasil é o país com o maior número de internautas usando sites de relacionamento, 80% dos brasileiros que acessam a internet fazem parte no mínimo de um site de relacionamento, estes sites são mais populares do que o e-mail.

A internet vai criando a uma dependência, e sem que as pessoas envolvidas se dêem conta disso ela já se instalou, esta dependência acarreta vários problemas como dispersão de raciocínio; ausência de seletividade; incapacidade de realização de tarefas importantes devido ao tempo dedicado aos bate-papos; irregularidades nos horários de sono, das refeições, de idas ao banheiro, e principalmente, de relacionamento real com as pessoas do mundo real na família, no trabalho, na escola.

Por ser um meio novo, a internet nos fascina, e este fascínio muitas vezes nos cega, nos faz acreditar em tudo o que ela nos diz, mas é preciso ter cuidado, nem todas as informações que chegam a nós pela internet são verídicas, como o caso acontecido com o jornalista e escritor Zuenir Ventura: um site de notícia colocou que ele tinha morrido e a informação chegou a ser noticiada pelo rádio. Isto acontece porque o jornalismo na internet, a notícia é dada em tempo real, antes que o site concorrente coloque, muitas vezes sem apurar a informação.
A internet é um meio sem controle onde qualquer um pode entrar e colocar o que quer, sem mesmo saber da veracidade do que esta dizendo.

Enquete:
É possível fazer amizades verdadeiras pela internet?
( ) sim
( ) não

Forum:
Você acha que é possível ter o controle do conteúdo da internet?

Interatividade como instrumento de informação (Trabalho hora-campo/AV2)

Por Ana Elisa Arnold (OPINIÃO)

Interatividade é a primeira e principal característica que nos vem à mente, quando falamos em internet. E é justamente esta característica que a diferencia dos outros meios de comunicação. O internauta além de ler, ver e ouvir, pode, ainda, interagir e contribuir com o veículo ou conteúdo online, através de enquetes, jogos, espaço para comentários... Vejamos o site Globo online com seu tradicional “Comente”, ou a editoria “Eu-repórter”, em que o próprio leitor pode postar a sua matéria. Isso é vantajoso, porque, de certa forma, estimula as pessoas a discutirem determinado assunto e a assimilar melhor as informações. E nos dias de hoje, em que a vida humana é entremeada pela síndrome do “não tenho tempo”, é importante que existam ferramentas que “conquistem” as pessoas para aquela notícia.
Outro site noticioso que traz um exemplo de interatividade é o do jornal O Povo, onde o leitor possui um espaço exclusivo, o FotoPovo, para postar suas fotos com denúncias e informações. Bem interessante.
E assim seguem. Muitos veículos noticiosos já estão apostando nessa ideia da interatividade, que promete vir para ficar.

Paradoxo “internetiano”: aonde vamos parar



Por Ana Elisa Arnold (OPINIÃO)

A questão é...
Não há dúvida de que a internet, hoje, é um dos maiores meios de comunicação no que se refere, principalmente, às ferramentas que ela pode abarcar. Nela encontramos tudo (ou quase tudo) de que precisamos. As informações se agregam e se transformam na maneira como são transmitidas. E há de se convir que ela acompanha o rumo dos tempos atuais. Na verdade, pode-se até afirmar que ela é um dos maiores símbolos da comunicação no mundo moderno, no sentido da necessidade humana. Afinal, se o homem nunca tivesse precisado dela, ela não existira; isso é muito claro e óbvio. Em outras palavras, a história mudou, o homem mudou, o tempo mudou. O cotidiano agora é entremeado pela agilidade, pelas soluções em segundos, pela informação a todo momento. Isso significaria dizer que “o mundo está mais ‘antenado’ ”? Talvez. Mas a questão a ser tratada aqui vai além disso e perpassa, inclusive, a relação humana. Até que ponto estamos dispostos a ir com os benefícios da internet? Há toda uma discussão em torno disso e é muito válida a reflexão. Afinal, não é simplesmente da internet que estamos falando. É de nós, do outro; seus efeitos sobrevivem e perpetuam por sobre a realidade de cada um.



Faca de dois gumes
Não faz muito tempo, as formas para se comunicar limitavam-se ao telefone, às cartas e afins. Impresso, rádio e televisão dividiam-se na transmissão das notícias e a biblioteca ainda era fonte dominante de pesquisa. O cotidiano das pessoas foi mudando e, a cada nova necessidade, surgiam tecnologias e produtos que a satisfizesse. Nesse ínterim de mudanças, eis que surge a internet e, com ela, a representação de novas possibilidades: a agilidade na comunicação e transmissão de notícias, praticidade, novos rumos para os negócios... por fim, um amplo mundo de coisas possíveis. As vantagens que a internet traz estão aí, bem a nossa frente. E nós usamos e abusamos dela, adentrando-a sem limites. É aí que mora o perigo. A internet é sim uma valorosa ferramenta de comunicação e informação. Porém, se por um lado, ela nos faz vencer as distâncias e nos conecta ao mundo de forma única, por outro, pode estar diluindo o que existe de mais importante na relação interpessoal, que são os laços físicos da afeição, do contato olho no olho, corpo a corpo. Não podemos achar, diante da nova era da globalização, que até as formas de relacionamento podem ser padronizadas. Cada indivíduo é um ser diferente e único e o que o enriquece de valores é justamente o contato, a presença física e não meramente virtual. Este é um lado dos efeitos negativos que a internet pode trazer, se não houver por parte de todos, a consciência de que a vida social é também necessária e que a internet é apenas um instrumento para facilitar a nossa vida e não eliminar os elementos que dão sentido a ela.
Outra questão a se levantar aqui é o fator credibilidade. Há uma ploriferação enorme de sites e conteúdos informativos, cuja fonte desconhecemos. Vejamos o seu uso na área jornalística. Há grandes expectativas em torno do recente jornalismo online. É a “onda do momento”. Veículos de outros meios, inclusive, têm se utilizado dela para promover e enriquecer seus conteúdos. Mas a simples veiculação da informação no meio online não lhe dá total credibilidade. E uma vantagem bacana que a internet oferece é a possibilidade de agregar outros elementos, como o vídeo e o áudio, como forma de garantir a confiabilidade naquela informação.



Até que ponto vai a relação humana hoje? Vale tudo?
A forma do homem de se comunicar mudou e, em consequência, a maneira de se relacionar também. Quem viveu na era dos livros ou no tempo em que o computador mais a internet eram tidos apenas como mais um instrumento de diversão ou trabalho, e que escrever cartas ainda era o “máximo”, pode se espantar ao ler notícias como: “Mais de 50% dos jovens alemães preferem SMS a conversas”; ou “Pesquisa revela que 20% dos jovens terminam relacionamento amoroso pela internet”. Para a geração de hoje, isso nem causa tanto impacto. Mas é fato que a preocupação não pode se extinguir. Como foi dito, é o contato presencial que agrega os reais valores, pois não há ali falsa realidade. É o que é e pronto. Um exemplo claro dessa falsa vida é recente Second Life, um ambiente virtual em que não se vive de fato, se simula. E vamos combinar que uma coisa é você entrar nesses ambientes como forma de diversão, outra coisa é você leva-lo a sério a ponto de, realmente, não viver, apenas simular. Já no que se refere aos sites de relacionamento, a crítica vai para aqueles que querem novas amizades e amores a qualquer custo, sem raciocinar antes, sem analisar. É certo que – e já existem teses sobre isso – o homem tem a necessidade de se expor constantemente. É uma carência esquisita, mas que vale muito a pena explorar. Mas não se pode confiar em tudo e em todos e, mesmo, achar que pode se esconder atrás da tela. É maravilhoso quando podemos conversar com um amigo distante via internet, ou quando, sem querer, nos apaixonamos por amigo virtual. Mas não podemos esquecer que o bom e velho happy hour, as gargalhadas (reais) da roda de amigos, aquela paquera onde o olhar e o toque sobrevivem sutilmente, é bem melhor que a tela do computador.

A informatização no caminho de todos


Por: Mariana Tupynambá (Opinião)


A tecnologia da informação online foi um boom em tudo o que era considerado novo. Nada foi tão inovador quanto às facilidades que a internet trouxe para todos, principalmente a informação.
Hoje em dia o indivíduo consegue buscar respostas para qualquer dúvida que possa surgir através da internet. Você consegue não só informação através de sites especializados e jornais mas também através de pessoas que divulgam informações e depoimentos sobre determinados assuntos ou ainda sites que possibilitam o compartilhamento de informação entre muitas pessoas, que é o caso do Wikipédia. Mas é claro que nem tudo é perfeito e no mundo digital não seria diferente. Junto à tanta informação online, fulltime, vieram alguns probleminhas jamais imaginados. Muitas pessoas fizeram e fazem até hoje da rede um segundo lar, em casos mais extremos o primeiro lar. Pessoas relatam que se tornaram totalmente dependentes do espaço virtual para trabalhar, se divertir e até mesmo viver.
Muitas vezes a diversão começa com uma paquera online ou um jogo virtual. Com o tempo os trabalhos são feitos através do computador e muitos são enviados e recebidos via email. O computador virou a principal ferramenta de comunicação entre pessoas. Muito mais que o telefone, o rádio e a TV.
Apesar de muitas pessoas ainda não terem acesso diário da internet em casa, a criação de lan-houses facilitou muito essa tentativa de acesso igualitário. Com isso a oportunidade dessa interação virtual virou coisa de todos. Até que hoje em dia podemos dizer que as relações diretas, ao vivo entre as pessoas se tornou coisa rara na vida de muitas pessoas.
Nesse ponto o avanço da tecnologia pode acabar causando sérios danos à interação social entre as pessoas. Ninguém quer mais se encontrar, conversar frente a frente, namoros virtuais são cada vez mais comuns entre os jovens. As crianças que já nasceram com toda essa informatização instituída não são culpadas e sim vítimas de uma nova sociedade.
O importante é lembrar que nada substitui o contato físico, as discussões humanas, a busca por informação em fontes antigas. Mesmo com esse avanço tecnológico continuarão sendo de grande valia, apenas considerados arcaicos para alguns mas nunca ineficazes.
Saiba Mais:
Enquete:
Você impõem limites na sua vida virtual?
( )Sim. Sei como dosar meu tempo em frente ao computador.
( )Às vezes exagero em frente ao computador mas paro sempre que canso.
( )Não. Sou viciado e não vivo sem computador.
Fórum:
O que você pensa sobre Sexo Virtual?

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Você pode (quase) tudo na internet -

Por Luís Gustavo Machado (Opinião)

Você faz parte de alguma rede social virtual? Se a respostar for sim, quantas? Se não, você deve estar fora “mundo virtual” que cresce a cada dia.
No momento que escrevo este texto, centenas de milhões de pessoas em todo o mundo estão usando algum aparelho digital, conectados ao “mundo digital”.

Acha que estou exagerando? Não. Incluo nestes “aparelhos” os sites de relacionamentos: Orkut, Twitter, Msn, Facebook, blogs etc; os aparelhos celulares – no qual você pode estar usando o recurso de texto sms –etc.

Com todos estes recursos digitais disponíveis, a questão da mudança de comportamento das pessoas em se relacionar fica aberta.

Talvez seja um mundo mais ficcional do que real, no qual todos usuários podem ser, produzir, interpretar ou apenas fingir que é ou “está” alguma coisa.

Direcionando o pensamento para as redes sociais virtuais, imagino – e creio ser o mais correto – que as pessoas mais sensatas e “normais”, usem estes mecanismos da internet para se organizar mais rapidamente e poder usar mais livremente o seu tempo no mundo real. Não imagino que as pessoas possam preferir ficar mais tempo em frente ao computar do que se relacionarem pessoalmente com as outras pessoas e tudo de real que tem o mundo.

As redes sociais possibilitam que os usuários se relacionem com diversas pessoas ao mesmo tempo, assim sendo, aumentando o seu ciclo de relacionamento, tanto dentro do virtual, como fora, com a possibilidade de interatividade real. Você pode falar com qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo em tempo real.
Creio que isso ajuda as pessoas a se abrirem mais para o mundo. Com novas experiências, como conhecer novas formas de se pensar, de se viver, de se comunicar, outras culturas etc.

Não acho que as relações interpessoais – cara a cara - diminuíram por causa do “mundo virtual’”, mas sim fez com que as pessoas se aproximassem mais, com isso a possibilidade de um programa, encontro ou aproximação no “mundo real” se torne maior.

Um ponto importante é que, acontece o que acontecer com as relações virtuais, tudo o que é produzido pela internet vem não dá máquina, mas sim do ser humano. O que me tranqüiliza sobre qualquer dúvida.

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ENQUETE:

Sinceramente; você se vê vivendo em um mundo sem internet e/ou celular? Pense, agora, bem rapidamente, quanto tempo você conseguiria ficar sem estes recursos. Um minuto, uma hora, um dia, um mês...

Eu não conseguiria passar mais do que uns 3 dias, bem, é o que acho agora, sem muita análise da pergunta. E vocÊ?

(1) Uma hora
(2) Doze horas
(3) Um dia
(4) Uma semana
(5) Um mês

Mande sua opinião para o meu email que a enquete será divulgada na próxima postagem: machado.gustavo@globomail.com

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LEIA MAIS:

- A ciência e o futuro: Relações interpessoais

- Direitos no SecondLife: Realidade Virtual ou Virtual Realidade?

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FÓRUM:

- Você prefere se relacionar como? No mundo real ou virtual?

Em que mundo vivemos?


Por Rennan Soares (Opinião)

A partir do momento em que a internet passou de uma mera experiência de comunicação em rede, para o veículo que contém o maior conteúdo informacional e interativo do planeta, a pergunta a cima se tornou uma questão com resposta indefinida. Analisando o comportamento de alguns indivíduos, é possível perceber que, apesar de transitarmos por dois universos distintos (real e virtual), a maioria deles não vê diferença entre esses dois mundos.

A definição do real e do virtual e a diferença que há entre eles, é tema de discussões entre teóricos há anos. E parece nunca ter fim. Dia após dia, surgem novos objetos e formas diferentes para o indivíduo utilizar e se relacionar.

A internet não está restrita ao computador. Ela está presente nos celulares, nos vídeo games e até na televisão. Como estamos tratando de um mundo que muda tanto apenas em segundos, temos uma única certeza: as novas tecnologias modificaram a forma de viver do ser humano.

Com a criação das redes de relacionamento, dos comunicadores de mensagens instantâneas e dos jogos online, algumas pessoas vivem hoje mais tempo no mundo virtual do que no mundo real. Explica-se: imagine um indivíduo que não é reconhecido no trabalho, mora sozinho e não tem muito contato com a família. A sua válvula de escape será a internet. Na grande rede é possível perder a vergonha. É possível ser outra pessoa, fazer coisas que você não faria na vida real. Um exemplo claro são as identidades falsas, ou fakes (leia aqui como é fácil ser outra pessoa). Podem ser perfis de sites de relacionamento como Orkut, Twitter, Facebook; endereços de e-mail para se comunicar via MSN, Google Talk, Skype; ou até mesmo um personagem que não tenha nada a ver com você no Second Life. Este último é um bom exemplo de que o mundo virtual está cada vez mais próximo do mundo real. O Second Life é uma plataforma virtual 3D de socialização. Trata-se de uma bolha digital, um espaço comum, no qual avatares customizados vivem sem se importar com as diferentes temperaturas de ambiente e necessidades existenciais biológicas. Nesse jogo, todos nascem com a certeza que nunca vão morrer nem envelhecer. Uma espécie de evolução de The Sims. Por ser online e virtualizar relações entre pessoas, o game consegue atrair cerca de quatro milhões de usuários. Em Second Life, o que importa é viver, experimentar, construir, comprar, socializar e brincar. Ou seja, viver sem regras e sem limites. Se você já conhece o game, imagine como seria viver o contrário: ao invés do Second Life (mundo virtual) tentar imitar o mundo real, esse vídeo mostra o mundo real tentando imitar o Second Life (mundo virtual). Veja:


Em 2006, pesquisadores da Universidade da Califórnia do Sul realizaram o “Digital Future Project”. Na pesquisa, 43% dos internautas norte-americanos que participam de comunidades online consideram os grupos virtuais tão importantes quanto os da vida real. Levando em consideração que cada vez mais pessoas têm acesso à internet e que os indivíduos ficam cada vez mais conectados à grande rede, em 2009 esse número deve ter crescido (leia aqui a matéria).

A internet vem crescendo em importância a cada ano, mas o acesso à ela ainda não tem a informação como maior objetivo. O entretenimento ainda é o grande conteúdo acessado pelos internautas, que buscam todo e qualquer tipo de diversão. Diferente da televisão, do rádio e do jornal, a internet possibilita uma escolha mais personalizada ao internauta.

Para se ter melhor noção da forma relâmpago como a internet se espalhou, basta dar uma olhada na pesquisa feita pela empresa eMarketer. De acordo com a pesquisa, a internet e atingia, em 2005, cerca de um bilhão de pessoas no planeta, sendo que 25% delas tinham acesso através de banda larga (leia a matéria completa aqui). A grande vantagem da rapidez na informação, é, as vezes, ocultada pelo fato de que com tanta gente acessando e com a facilidade que esse novo veículo te dá, o receptor é também o emissor de notícia. Isso faz com que a credibilidade do que se lê na internet diminua. Como o indivíduo pensa que toda e qualquer pessoa pode ter publicado algo, a crença no que ele lê é menor. As vezes é necessário ler a mesma notícia em jornais, ouvir no rádio, ou ver na televisão para aí sim acreditar no que saiu primeiro na internet.

Acredito que toda essa constante evolução nos remeta a um universo paradoxo, onde as pessoas vivem mais no virtual, porém, por conta disso, passam a dar mais valor ao mundo real. Se é bom ou ruim, só o tempo irá dizer. Até agora, eu estou gostando!

Saiba mais
Tendências sobre as comunidades virtuais da perspectiva dos prosumers
Realidade Aumentada - Mundo Real e Virtual Lado a Lado
Tema: a vida virtual

Enquete
Em qual mundo você vive mais? Vote aqui:
(A) No Real, pois é o mundo em que sinto fome, sinto frio ou calor e posso ficar doente.
(B) No Virtual, pois nele consigo ser quem quero e posso conversar com pessoas de todo o planeta.
(C) Em ambos, porque os mundo real e o mundo virtual se completam.

Fórum
O que você acha sobre a possibilidade de ser outra pessoa na web? Opine aqui:

A internet e as relações interpessoais



Por: Ingrid Procópio (Opnião)

Se Mc Luhan estivesse vivo, sem dúvida alguma, teria uma página na internet para colher os louros das suas profecias tecnologicas. A internet, que começou como tecnologia interna do exército, tomou proporções que o próprio Luhan não teria como desconfiar. As interferencias na sociedade vão além de aperfeiçoamentos de mecanismo de trabalho e ferramentas para aumentar o lucro mundial, atravessam as relações pessoais e interpessoais que o ser humano construiu no decorrer de séculos. Mas se Karl Marx estivesse vivo também coleria honras e méritos sobre suas idealizações. O indivíduo, que antes era banalizado, agora faz parte de redes de comunicação comum, absorvem conhecimento destinados a todos e produzem informação para a mesma rede que o acolhe. São as igualdades, tão mencionadas por Marx, fazendo parte verdadeiramente do centro social.

A internet dividiu a vida dos usuários em dois mundos, o real e o virtual. No
virtual não existe classe social nem distancia, está tudo a um click, tavez esse seja o motivo da migração. Mas como nada é perfeito, tanto Luhan como Marx teriam suas decepções na mundo digital porque ainda não é uma tecnologia ao alcance de todos e tem muitos aproveitares, pessoas que roubam senha, tentam tirar vatagem das pequenas falhas dos programas, alguns deles foram projetados apenas para a exibição pessoal: orkut, myspace, facebook, youtube, twitter. Mallu Magalhães é um bom exemplo dessa exposição era apenas mais uma nesses sites de relacionamento, mas foi ouvida por milhares de usuários e acabou virando febre por causa da sua boa música, hoje já tem seu CD e está pelo país fazendo shows. Na atualidade o aluno mais popular é aquele que está sempre conectado no twitter atualizando seu miniblog mais de uma vez ao dia, é o “cara” que tem mais amigos no orkut. Os jovens estão ficando mais tempo conectados, pesquisas realizadas provam que eles ficam mais de 10 horas navegando, e esse numero só faz crescer, crianças preferem brincar de jogos online do que futebol, o presidente do Google, Erick Schmidt, ficou preocupado com a pesquisa e já falou para os jovens desligarem suas maquinas e olhar o lado humano que está perdido, ou esquecido. As relações sociais estão sim bastante prejudicadas devido a tecnologia mas não acho que ela possa crescer tanto que acabe com o contato físico, está sim havendo uma revolução nas novas tecnologias e no mundo como um todo, o contato humano ainda é necessário para a sobrevivência.

A internet e os relacionamentos virtuais - AV2

Por Michelly Cristina (opinião)



Desde seu surgimento, a internet tem proporcionado grandes mudanças no que diz respeito a relacionamentos entre as pessoas.
Não há dúvidas de que a internet trouxe inúmeras facilidades e dentre elas, uma das mais utilizadas hoje é a possibilidade de conhecer pessoas e se relacionar através da grande rede.

As práticas comunicacionais da cibercultura são diversas e entre elas podemos citar a utilização do e-mail, que revolucionou a troca de correspondências pessoais para lazer e trabalho, os chats com suas diversas salas, além de msn e sites de relacionamentos como o orkut e twitter.

Em meio a tanta tecnologia, os relacionamentos têm deixado de ser reais e se tornado cada vez mais virtuais. É difícil encontrar hoje quem nunca tenha tido tal experiência, quer seja uma paquera ou mesmo uma amizade que você jamais tenha visto pessoalmente.
Além da possibilidade de conhecer pessoas de todas as partes do mundo, a rede ainda possibilita aos usuários encontrar amigos não vistos a tempos.

Muitas discussões têm surgido a respeito do afastamento que a internet causa nas pessoas. Estudiosos dizem que os usuários se tornam cada vez mais afastados e isolados do convívio social. Mas a verdade é que as possibilidades trazidas pela cibercultura são ao mesmo tempo negativas e positivas.
Negativas no sentido que cria uma ilusão, uma falsa vida. Muitos relacionamentos são falsos, já que na rede, cada um é o que deseja ser. No orkut ninguém é feio, chato ou triste. As fotos que vemos são sempre de pessoas sorridentes, bonitas e sempre simpáticas. Cada um cria a imagem que deseja que seja vista por outros usuários.
Porém, se tornam positivas no momento que permite aqueles que são tímidos ou não conseguem se relacionar no mundo real, a possibilidade de conhecer pessoas, manter amizades, trocar experiências, etc.

E porque não falar de relacionamentos reais, que eventualmente possam se tornar virtuais. Em algum momento, um dos parceiros pode viajar ou até mesmo ter que morar distante do outro e a internet é um ótima ferramenta para continuar o relacionamento.

A interação proporcionada pela internet é, sem dúvidas importante para o relacionamento social, no entanto, este relacionamento às vezes pode passar dos limites, fazendo que essas pessoas prefiram o contato virtual ao real.

O mais importante de tudo é saber separar o real do virtual e não deixar de viver a vida como ela deve ser vivida, através do contato físico, olhos, nos olhos, calor humano... sensações essas impossíveis no mundo virtual.

LEIA MAIS...

A magia dos relacionamentos virtuais
Questões Virtuais
Relacionamentos virtuais: quando a diversão vira dependência


ENQUETE

Existe amor de verdade em um relacionamento virtual, no qual duas pessoas nunca se viram pessoalmente?

( ) Não, pois a pessoa só pode saber se realmente gosta da outra, através do contato físico.
( ) Sim. O sentimento é verdadeiro, independente se o casal se conhece ou não pessoalmente.

FÓRUM...

Até que ponto se deve acreditar em relacionamentos virtuais? Participe!

O que mais pode acontecer com a internet?

Por Luís Gustavo Machado (Opinião)

Bom, a pergunta do título chega a ser semelhante a está: _ Como explicar a economia atual? São perguntas com várias respostas, porém sem muitas certezas.

A Era Digital está aí para que todos usem, sem regulamentação - o que é preocupante -, e com variadas opções de sites de informação e relacionamento. O cidadão pode ser o que quiser através do seu computar ligado à internet. Pode ser escritor, ator, apresentador, cineasta, roteirista, homem, mulher, criança, velho, e tudo mais. Ou apenas ser você, na verdade pura.

A internet vem mudando a forma de fazer jornalismo, por exemplo. Porém de uma forma com que já se especula ser o fim dos jornais impressos. Bem disse Verissimo em sua coluna do último domingo no jornal O Globo. O texto diz sobre quando o escritor foi trabalhar na cobertura jornalística da Copa do Mundo do México em 1986, e lá estando via os americanos e europeus usando os seus laptops para mandar as informações para os seus países, enquanto Ele e mais alguns jornalistas “atrasados” esperando os aparelhos de telex para transmitir as matérias para as redações no Brasil e mundo a fora.

Veríssimo diz inda no seu texto que nas Copas seguintes todos os jornalistas já usavam os seus próprios laptops. E finaliza o seu texto com algumas conclusões: “O que era para se um instrumento do jornalismo impresso está substituindo o jornal impresso”. “ A notícia do futuro irá da máquina para a máquina, sem necessidade do jornal como nós o conhecemos, e amamos. Talvez já na Copa de 2014

Acho que a ideia da Era Digital é tornar as funções burocráticas mais fáceis. Cito com exemplo a digitalização de documentos públicos. Tudo é mais rápido, seguro e fácil. Você tem acesso aos seus documentos, contas de banco, boletim de escola, lojas virtuais etc, em uma simples pesquisa pela rede mundial de computadores.

Claro que muitas funções exercidas pelo papel, ou sistema analógico vão cair em desuso, mas não porque a Era Digital é má, e sim como forma de simplificar e agilizar o mundo em que vivemos, efeito da Globalização .

No caso dos jornais impressos acabarem e serem substituídos pelos on line, isso parece acontecer daqui a alguns anos, quando a geração da Era Digital crescer e por não ter o hábito de ler jornal ou livros no papel, a extinção destes pode acontecer. Mas não pelo mal, e sim para simplificar a vida das pessoas. Ainda bem que eu vou viver mais alguns bons anos lendo o meu jornal impresso, que tem todo um charme especial, pra mim.

Porém, não posso fechar os olhos para a realidade. Os principais jornais do mundo, como NYT, Le Monde, entre outros, já estudam acabar com os seus jornais impressos e passar os seus conteúdos totais para seus respectivos sites. A internet possibilita maior integração entre as mídias. Em uma só matéria pelo site você pode se informar através de texto, foto, áudio, gráficos, vídeos e o que mais a sua criatividade conseguir criar.

Vejo a Era Digital como forma de acréscimo neste mundo tão rápido e atualizado. Quem não está na era digital, com certeza não vive neste mundo, ou, não sei o que querem da vida...

Bill Gates disse a dias atrás em uma entrevista: "Em alguns anos vão existir dois tipos de empresas: As que fazem negócios pela Internet e as que estão fora dos negócios"

Acho um pouco exagerada está afirmação, mas relevante quando se tratando de um dos homens mais importantes da tecnologia no mundo.

ENQUETE:

Você acha que os jornais impressos, mesmo os tradicionais, vão acabar e migrar todo o seu conteúdo para os seus respectivos sites?

(1) Não. Pelo tradicionalismo os jornais impressos vão se manter "vivos" por muitos anos.

(2)Sim. O jornalismo a cada vez mais vai ser digital e pela internet.

Mande sua opinião para o meu email que a enquete será divulgada na próxima postagem: machado.gustavo@globomail.com

LEIA MAIS:

- A Era Digital e seus Desdobramentos estéticos

- Futuro da Internet

FÓRUM:

- A Era Digital veio para possibilitar melhorias na vida das pessoas, ou complica-lá?

"Quem não se comunica, se trumbica"

Por: Fernanda Rosa (Opinião)

A praticidade e instantaneidade são vantagens reconhecidas da internet. Por
meio da WWW, qualquer pessoa pode, além de consumir o conteúdo oferecido, também produzir e divulgar produtos e pessoas. Nas redes sociais, esse espaço é ainda maior. Em alguns casos, um simples vídeo, pode tornar uma pessoa conhecida. Um bom exemplo é o caso do clipe intitulado "Charlie Bit My Finger, Again" (Charlie Mordeu Meu Dedo, Novamente). A cena em que o pequeno Charlie morde o dedo do irmão mais velho e ri logo em seguida foi exibida em programas de televisão nos Estados Unidos. Essa fama também levou a criação de fãs clubes para os meninos.



O Orkut, Twitter e Second Life também estão em alta no que se refere à divulgação de conteúdo. No caso específico do Second Life, por exemplo, o espaço digital já serviu de palco e cenário para Lançamento de novela e shows com bandas famosas. Como não poderia deixar de ser, todos esses eventos foram restritos a convidados igualmente digitais.


Já no orkut, muitas empresas, grandes ou pequenas, estão presentes no site de relacionamento, com o objetivo de divulgar sua marca para um número ilimitado de pessoas e, o que é melhor, sem precisar pagar nada.


O blog também é uma boa forma a ser adotada quando o objetivo é tornar popular alguma coisa. A criadora da série americana Grey's Anatomy, Shonda Rhimes, recorreu a essa ferramenta. Rhimes teve a ideia de criar um site que imita as páginas feitas por casais na vida real, e homenagear o casal Derek e Meredith, interpretados pelos atores Ellen Pompeo e Patrick Dempsey. A personagem Izzie Stevens (interpretada por Katherine Heigl) é a responsável pela manutenção do site, que ainda inclui uma categoria relacionada aos presentes para o casal. Ali, o visitante é convidado a fazer uma doação para fundações norte-americanas. A página na internet faz parte de uma estratégia de aproximação das séries com o público.


Como dizia o velho guerreiro Chacrinha, quem não se comunica se trumbica. E por meio da internet e suas ferramentas, é possível se comunicar de forma cada vez mais eficiente e criativa.







O "olho no olho" está em baixa!

Por Túlio Baía (Opinião)

Está cada vez mais comum a relação virtual entre as pessoas. Um número assustador de indivíduos usa a grande rede e todas as suas ferramentas e facilidades para conhecer pessoas, estreitar a relação com alguém, até então apenas conhecido e interagir com amigos, no mundo todo. Esse fenômeno é a cada dia mais visível e sensível e uma série de transformações decorrentes dele está vindo à tona.

O advento da internet encurtou as distâncias e aproximou parcialmente as pessoas. Antes da grande rede, alguém que estivesse na Europa, por exemplo, estava muito menos acessível, hoje é fácil e cômodo se comunicar entre grandes distâncias. Por outro lado, há uma substituição do contato pessoal, pelo contato virtual. Em vez das pessoas se reunirem numa praça, bar, shopping ou qualquer outro ambiente de sociabilização, optam pela internet. Isso, de uma forma ou de outra, vai mudando aos poucos o conceito do ser humano sobre as relações interpessoais. A projeção de que num futuro não tão distante o calor humano vai esfriar e alguns sentidos se tornaram menos aguçados pode ser apenas uma visão pessimista, mas se as coisas prosseguirem nesse caminho essas consequências serão inevitáveis.

As comunidades virtuais representam um dos meios pelos quais a relação virtual é concebida. E a vertinosa proliferação dessas comunidades é mais um ponto a favor do esfriamento das relações pessoais.

Outra discussão bastante recorrente em relação a internet é a respeito da disponibilização em massa de conteúdos no meio digital. Qualquer internauta pode dar informações, seja em blogs, páginas de relacionamento etc, sem nenhum tipo de fiscalização da veracidade do que está sendo informado. A internet é um meio livre nesse aspecto e o que pode ser destacado em relação a isso é que a credibilidade na internet está sustentada nos nomes das grandes empresas jornalísticas ou que tenham grande credibilidade na sociedade. Essas se destacarão e sempre vão contar com a confiança dos internautas.

Saiba Mais:


http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=437


http://idgnow.uol.com.br/internet/2006/05/16/idgnoticia.2006-05-16.0187491499/

Enquete:

Você acha que a disseminação da relação virtual pode tornar o ser humano cada vez mais individualista?

Sim, pois a interatividade da internet é relativa e o meio virtual é um ambiente em que as pessoas não se relacionam fisicamente, o que dificulta o estabelecimento de vínculo.

Não, a internet também representa um meio de sociabilização em que as pessoas exercitam a noção de grupo e pluralidade.

Depende, pois a internet tanto pode agregar quanto isolar as pessoas. O que vai decidir isso é a forma com que as pessoas se relacionam com esse meio.

Fórum:

O que você acha que deve ser evitado na utilização da internet para que esta seja saudável e proveitosa?

RELACIONAMENTOS DIGITAIS (AV2)



Postado por Lidiane de Paiva Moreira (OPINIÃO)





Há cerca de apenas duas décadas, quando se pensava em meios de comunicação e formas de contato direto à distância, rapidamente eram citados TV, rádio, jornal, telefone, cartas, telegramas. Mas, o aparecimento, desenvolvimento e a popularização da internet fazem esse passado cronologicamente recente parecer totalmente remoto. A facilidade, vantagem financeira (principalmente para longas distâncias) e a instantaneidade que o uso do e-mail, msn, sms, chats, sites de relacionamento proporcionou à conversação à distância podem ser apontadas como principais causas deste fenômeno da comunicação na era da cibercultura; entretanto, não se deve falar em uma simples transposição ou aniquilação dos meios tradicionais e/ou do diálogo ao vivo, até porque estes, por sua vez, vêm tendo seus conteúdos ampliados e/ou modificados e transportados para o formato on line.

Em relação às novas e eletrônicas formas de relações sociais através, principalmente, desses sites, páginas pessoais (orkut, facebook, twitter, blog, fotolog,...) e comunidades virtuais, definitivamente não se trata também de uma substituição pura e simples do contato face a face, telefone, ou espaço público físico pois esse novo modo de relacionamento, além da comunicação usual, vem desenvolvendo uma função extremamente peculiar: a idealização/teatralização do cotidiano através da construção de "perfis ideais", isto é, páginas pessoais recheadas de fotos de momentos felizes, com amigos na "night", viagens, "books" (repletos de retoques feitos com o photoshop), além de recados, comentários e depoimentos carinhosos e/ou de admiração; enfim, uma verdadeira publicação/divulgação de uma "vida perfeita". Por esses fatos é extremamente necessária muita cautela e preservação de informações/imagens muito pessoais na hora de estabelecer novas relações baseadas apenas em diálogos e conteúdos virtuais pois realmente é muito difícil saber de fato quem está do outro lado e comprovar a veracidade das informações divulgadas.
É claro que o pedido para que desligassem os computadores e se dedicassem mais ao mundo real, feito pelo CEO do Google aos jovens graduandos de uma universidade norte-americana é relevante mas não pode ser considerado literalmente já que estamos totalmente inseridos numa Era digital e mesmo que parássemos de usar o computador, em algum momento seria necessário o uso de algum serviço/contato com "a rede". Pode está nesse dilema o grande segredo para se conseguir ter qualidade de vida nesses nossos dois mundos atuais, o real e o virtual: estar abertos às potencialidades das novas tecnologias e atentos às negatividades e perigos das mesmas, garantindo desse modo nossa sobrevivência social, cultural, econômica, política para além de um mero controle operacional do mundo, isto é, utilizar esses novos recursos de modo sadio e com uma consciência crítica.
SAIBA MAIS:
Corrêa, Cynthia Harumy Watanabe.
ENQUETE: no próximo ano, a internet comercial no Brasil comemorará 15 anos. Com base nos recursos e perigos desta ferramenta e nos baixos índices de escolaridade do brasileiro, em média, você acha que esta ferramenta trouxe mais benefícios ou danos à população?
( ) Certamente trouxe mais benefícios pois incentivou o interesse pela leitura e escrita, interatividade em diversas áreas antes desconhecidas, além de dinamizar serviços antes oferecidos de maneira lenta e cansativa por órgãos públicos e privados.
( ) Certamente trouxe mais danos principalmente para as camadas sociais mais baixas que, por terem pouquíssimos anos de estudo acabam sendo vítimas da famigerada exclusão digital, além da extinção de vários postos de trabalho devido à informatização dos serviços.
Fórum: com a popularização da internet e da comunicação virtual, muitos defendem que estar só não significa mais estar isolado. Mas até onde a participação ativa no mundo digital pode contribuir para a socialização no mundo real? Reflita sobre os benefícios e danos deste novo tipo de vida.

A internet e as relações interpessoais

Por Thaís Medeiros (opinião)

Desde sua criação a internet vem causando grandes mudanças no que diz respeito à sociedade em geral. Fazendo uma combinação entre praticidade, entretenimento, informação, e recursos multimídia, ela chegou e rapidamente conquistou o seu espaço. Mais convergências de mídias a parte, não podemos deixar de perceber a transformação causada nos indivíduos devido a este meio tão eficaz.

A internet surge como uma espécie de venda de sonhos, ou seja, nela os usuários podem ser o que desejarem, na hora em que quiserem, e da forma em que se pretende ser, o que podemos chamar de autopromoção, que nada mais é do que você se mostrar da forma que realmente quer ser visto. Outra ilusão vendida por este meio é a possibilidade de comunicação à distância, pois como diz a pesquisadora brasileira Lúcia Santaella, “nesse espaço de virtualidade, feito de bytes e luzes, a geografia física não importa, pois qualquer lugar do mundo fica a distância de um clique”. Em outras palavras podemos dizer que a internet mudou a comunicação entre os homens. Hoje você tem uma maior possibilidade de encontrar, dialogar e interagir com pessoas, que não precisam mais estar fisicamente presentes, já que este meio lhe proporciona a aproximação. Mais estaria a internet aproximando realmente os indivíduos? Como fica a comunicação física em meio a tantos recursos? Estaria a comunicação virtual anulando a física?

Seduzidos por tantas possibilidades proporcionadas pelo meio, as pessoas tem se isolado cada vez mais numa espécie de “cápsula virtual”, e esta tem se tornado o seu mundo particular, onde você vive uma vida bem próxima do que chamamos de real. Com isso banalizamos de forma quase que total a comunicação com seres presentes, o seu vizinho, por exemplo, passa a estar mais distante de você do que aquele seu amigo que mora do outro lado do mundo. Porém isso não significa o fim das relações físicas, pois por mais encantador que seja esse universo virtual, chegará sim a hora em que o indivíduo sentirá a falta, não só da pessoa física, como também do espaço concreto. Ele sentirá a falta do que é ser humano, isto é, de viver, de verdade, grandes experiências.

O que também não quer dizer a anulação total dos meios virtuais, uma vez que viver sem eles hoje, é sinônimo de exclusão social. Prova disso são as comunidades virtuais que tem se infiltrado de maneira feroz em nosso cotidiano. Mais ainda assim surgem dúvidas quanto a esses espaços comunitários via internet, uma dessas dúvidas é se toda essa proliferação seria realmente benéfica para os seus integrantes? O que em minha opinião irá depender da forma em que o usuário irá utilizar este recurso, uma vez que a internet só lhe fornece as ferramentas. E como tudo que é bom tem seu lado ruim, essas ferramentas podem ser usadas também para o mal. O que levantaria outra questão sobre a credibilidade no que diz respeito aos conteúdos divulgados, pois nem tudo que está na rede presta.

Além disso, o sujeito ganha uma maior liberdade de expressão, uma vez que a grande filosofia desse meio é “aparecer”. Sendo assim ele deixa de lado a velha condição de receptor para então agir de forma mais ativa e eficaz nos processos de criação e divulgação de conteúdos. Uma superprodução audiovisual, por exemplo, passa a competir com um simples vídeo caseiro produzido sem recursos por Joãozinho, que agora terá a oportunidade de ser conhecido pelos internautas.

Neste caso a veiculação de conteúdo via internet, contribui na divulgação, mas deixa a desejar no quesito credibilidade, uma vez que eu posso passar por quem eu quiser para divulgar certa informação. Por outro lado a veracidade dos sites também vai depender do tipo de página que estou acessando, pois embora muitos não acreditem, existem sim muitas empresas confiáveis que disponibilizam informações neste meio.

Em suma a internet estabelece uma nova forma de comunicação interpessoal, que estabelece uma série de variáveis, tais como cultura, local de navegação, internautas, entre outros. A sua utilização para o bem ou para o mal dependerá de quem a está usando.

Saiba Mais:
Os Valores Éticos nas Relações Interpessoais no Ciberespaço
Relações sociais se apropriam amplamente da internet

Enquete:

A comunicação via internet é mais eficaz do que a comunicação física?
( ) Sim, pois ela possibilita a interação entre pessoas sem que elas estejam necessariamente no mesmo lugar.
( ) Em partes, pois o sujeito depende dos dois tipos de comunicação.
( ) Não, pois para que a comunicação seja realmente eficaz é necessário que os indivíduos estejam presentes no mesmo espaço físico.

Fórum:

De que forma a internet contribui para o enriquecimento cultural e intelectual do homem?
Participe aqui.

Jornalismo interativo (hora campus AV II)


Por: Amauri Almeida Santos

A internet vem mudando a forma de fazer jornalismo, tornando-o cada vez mais interativo, e os outros meios de comunicação estão indo pelo mesmo caminho para não perderem espaço. Os consumidores exigem cada vez mais opções. A era do tamanho único está chegando ao fim, surgindo em seu lugar o mercado de variedades



“Antes o consumidor de mídia, na percepção do que consumia, sempre aguardava o conteúdo chegar até ele, a exemplo do jornal e da TV aberta. O que acontece agora é que ele vai até o conteúdo que quer, na hora que quer, fatiando e consumindo o conteúdo da maneira que bem entende, o consumidor virou gerador de conteúdo”. (Marcelo Tas)



Os internautas não só consomem notícia, como também produzem, dão opinião, sugerem pauta e fazem vídeos. Os próprios sites permitem isto, e até incentivam, como é o caso do espaço Eu repórter do site O Globo onde o usuário tem um espaço para mostrar suas matérias.

Efeitos da Internet nas relações interpessoais

Por Beatriz Leite (opinião)

Vivemos na era do "Choque Tecnológico". Há uma necessidade cívica de abordar o inevitável poder do virtual nas nossas vidas: Efeitos e conseqüências nos laços sociais; riscos do uso excessivo dos chats e sites de relacionamento em geral e os benefícios de ferramentas como Internet Wireless e dos telemóveis; apresentar uma discussão sobre a ética na rede; perigo e segurança demonstrados nas Cyberpatologias, a fim de tornar mais concreto o passo metaevolutivo atual. Os meios de comunicação de massa são amplificadores de comparação, contribuindo para a individualização dos julgamentos. A mídia favorece a autonomia, estimula e legitima o hedonismo, mas também contribui para o regime da fobia. Se a TV já incentiva/adverte para o pânico, agora com a difusão de novas mídias, isso tende a piorar. Através do celular é possível obter notícias, receber e-mails e mensagens sobre fatos que estão acontecendo quase em tempo real. A função de administração social transcende um pouco, transformando numa dependência o uso dessas mídias.
De forma alguma podemos pensar que a evolução tecnológica e por conseqüência disso, o desenvolvimento de meios de comunicação interpessoais ajudam a desfazer laços sociais e distanciar ainda mais pessoas próximas. O efeito dessas novas tecnologias, a própria Internet, sob uma óptica individual, potencializou sobremaneira a expansão e criação de novas comunidades, vencendo barreiras como distância, língua, etc. Assuntos motivados pela TV são difundidos em sites de entretenimento, em comunidades, o que estimula a interação das pessoas, ou seja, fortalece os laços sociais. A exemplo disso está a utilização cada vez maior de sites como Orkut, Youtube, MSN, etc. Mensagens SMS tem sido cada vez mais utilizadas. Motivos como: Estar em reunião, não querer ou não poder prolongar uma conversa, a questão da rapidez e objetivo das SMS, o preço ser mais barato que o impulso de uma ligação, tudo isso influencia numa procura maior por esses recursos. Sob uma óptica do comunicador e gestor de comunidades, a Internet maximizou a possibilidade de conhecimento de comportamento e valores dos membros destas comunidades e, com isso, a possibilidade do alcance (permitido) dirigido e individual desses membros, o que, por definição, facilita qualquer processo de comunicação, troca, venda, influência, etc.
Presumindo que comunidades são grupos de pessoas que se unem espontaneamente em torno de assuntos, interesses, vontades, comportamento e atitudes comuns em relação a algum tema, ainda sim é difícil saber algo concreto sobre as comunidades virtuais. Pouco se consegue dimensionar. A presença de pontos em comum entre pessoas não as fazem serem parecidas. Comunidades não são construídas. Elas se autoconstroem, apesar de poderem ser potencializadas, incentivadas. Sites, fóruns, grupos de e-mail ou de opinião são dirigidos a determinados públicos e devem servir de palco para interpretação e desenrolar das relações entre indivíduos-membros das comunidades. O planejamento desses sites de comunidades deve se basear nos quatro fatores primordiais de interação, de acordo com estudos clássicos da sociologia: interesse, relacionamento,fantasia e transação. Em contrapartida, como as comunidades evoluem de maneira autogerenciada, seu futuro é, de certa maneira, caótico. Elas podem ser temporárias, e devem ser tratadas no nível sugestional (nível de entendimento da experiência dos usuários). Só quando se entende a experiência, pode-se modelá-la. Considerando que o número de membros de uma comunidade pode ser grande, mercadologicamente nasce um conceito de mass one-to-one ou mass customization, que é a junção da amplitude da comunicação de massa com a profundidade da comunicação dirigida, de forma interativa. As comunidades virtuais se baseiam na união de indivíduos. Isso cria uma relação de proximidade e confiança, potencializando o poder de seus membros. Outro fato que ajuda a tornar seus membros mais poderosos é o uso consciente das comunidades. O saber coordenar, combinar elementos do novo modelo comercial como foco específico e a capacidade de alinhar conteúdo e estratégias de comunicação. Segundo Hagel III e Armstrong, existem indicadores de potencial econômico de comunidades virtuais. No curto prazo, são eles: tamanho, intensidade, "amplitude fractal" e modelo de comunidade (as concentradas em clientes e as orientadas para trocas comerciais entre empresas). Enfim, o cenário da nova economia é esse: grupos sociais reunidos não mais por fatores herdados como parentesco ou proximidade regional, mas sim por fatores de escolha como desejos, vontade e aceitação. Fatores muito mais intangíveis e difíceis de se gerenciar.

Quem nunca leu um texto qualquer na Internet, no qual o autor que assinava era famoso e era de domínio público saber que o mesmo não era quem tinha escrito? Quem nunca recebeu e-mails com fotos impactantes que não passavam de montagens?
Pelo fato de não existir nenhum mecanismo de filtragem das informações, nenhuma regra absoluta, muitas publicações tornam-se vagas e sem credibilidade. Essas são difundidas de maneira desordenada, sem qualquer compromisso com a verdade e não é porque elas conseguem atingir um número considerável de pessoas que irão se tornar confiáveis. E-mails fraudes são os mais comuns. Deveria entrar nesse tópico a discussão sobre a ética na Internet. Apesar de existirem muitos sites de notícias confiáveis, sites que são reais fontes de pesquisas consistentes, por outro lado aparecem sites de pessoas que só estão preocupadas em mostrar coisas sem valor e modificadas a fim de provocar reações diversas nos internautas.


SAIBA MAIS
Pesquisa sobre os benefícios e possíveis prejuízos da internet nas relações interpessoais


Relacionamentos que começaram no chat e deram certo

ENQUETE

. Na rede wireless, existem mais benefícios do que prejuízos?

( ) Sim, pois os dispositivos de rede wireless transmitem e recebem dados através de radiofrequência, permitindo que os diferentes ambientes de uma casa estejam interligados sem a embolação dos cabos de rede espalhados. A instalação é bem mais simples do que uma rede convencional. Sua busca é justificada pela praticidade e acessibilidade nos meios de comunicação.
( ) Não, pois quanto a segurança, caso exista alguém mal intencionado ao seu redor, certamente seus dados estarão em perigo.É extremamente difícil o controle da rede sem fio. É como se um firewall fosse uma muralha que não tivesse condições de bloquear ataques aéreos (a exemplo do War Driving, um dos ataques mais comuns).

FÓRUM

. Com toda essa tecnologia disponível atualmente, tendo em vista que isso tende a crescer ainda mais, é possível afirmar que, assim como novas mídias estão surgindo, um meio substitui outro mais antigo?
Opine aqui:

Notícia e interação caminhando lado a lado

Por Thaís Medeiros

Em meio a tantas mudanças ocorridas em concequência da globalização, surge o a revolução da informação. Hoje as pessoas estão buscando a maior quantidade de informação possível. Mais não basta apenas se informar, para eles é necessária ainda, uma interação com essa informação.
Analisando a internet, veículo que mais tem se destacado nos últimos anos, podemos ressaltar alguns sites de notícias, que fazem essa combinação entre informação e interação para assim podermos exemplificar melhor essa relação.

Na matéria: Coritiba mete cinco gols no Fla, que entra em crise, mas mantém Cuca, do globo.com, podemos verificar um misto de informação e entretenimento. O internauta que acessa esta notícia encontra além do texto descrevendo o fato, fotos, que reforçam o texto e chamam mais a atenção do leitor, alguns vídeos sobre a partida e o campeonato em geral, além de inúmeros hiperlinks que faz a ligação entre o leitor e outras matérias relacionadas àquele tema. E se o internauta quiser mais, ele ainda pode participar da enquete, pontuando a atuação de cada jogador de ambos os times (Coritiba x Flamengo). E não para por aí, ele ainda pode ver o histórico de cada jogador que tenha participado da partida.

Continuando na área do esporte, podemos verificar na matéria: Mal nas finalizações e com um jogador a menos, Vasco empata sem gols com o Guarani, do Extra online, que apesar de não ter tantos recursos de entretenimento quanto o de cima, possui algumas técnicas para prender a atenção de seu público leitor, entre elas podemos citar fotos e hiperlinks, ligando a matéria a outras páginas relacionadas, como, o blog do Vasco, um vídeo com os melhores momentos do jogo (Vasco x Guarani), a classificação da série B, entre outros links.

Com todos esses exemplos podemos atestar que em um futuro bem próximo será cada vez mais forte a possibilidade de interação por parte do receptor, não só nestes sites jornalísticos, como também nas páginas institucionais, e quem sabe até pessoais, uma vez que estamos caminhando rumo a essa evolução.

O jornalismo na era digital (hora campus AV II)

por: Amauri Almeida Santos



Os sites jornalísticos em sua grande maioria, surgiram como reproduções do conteúdo publicado no papel. Só em uma etapa posterior é que começaram a surgir veículos realmente interativos e personalizados.

O conteúdo on-line é composto de elementos que vão muito além dos que são utilizados nas matérias impressas, podendo ser adicionados seqüências de vídeo, áudio e ilustrações animadas. A notícia na internet não é fechada, sendo possível ao internauta enviar e-mail com comentários sobre a matéria, tornando-se assim, parte da cobertura jornalística.

No jornalismo digital, o papel do jornalista não é só o de colocar reportagens na internet, é preciso pensar na enquête, nos vídeos e áudios e reunir o maior número de assuntos possíveis sobre a matéria.

Na maioria das vezes o público on-line é mais ativo do que ode veículos impressos e da TV, optando pela busca de mais informações em vez de aceitar passivamente o que foi apresentado. “Na internet os visitantes controlam praticamente tudo. As histórias não começam e terminam simplesmente. Elas começam onde o usuário quer começar e acabam onde ele termina de ler”. (pollyana Ferrari)

domingo, 14 de junho de 2009

Atividade complementar AV2 – Jornalismo na Era digital

Por Michelly Cristina

Vivemos hoje no que podemos chamar de Era digital, no qual milhões de pessoas utilizam a internet como meio de produção e absolvição de conteúdo. A todo o momento surgem novas formas de tecnologia. Isso não quer dizer que essas novas formas substituem as antigas. O que acontece é uma adaptação dos meios antigos aos novos meios de comunicação.

A facilidade que a internet proporciona aos usuários é tanta que meios de comunicação consagrados anteriormente, como é o caso da televisão, tem perdido espaço no cotidiano das pessoas. Por isso a importância da convergência das mídias, que faz com que televisão, rádio e impresso estejam em um único lugar: na internet.

E não é diferente com o jornalismo. Hoje, as mais importantes empresas jornalísticas do mundo possuem Web sites com versões digitais de seus principais produtos editoriais.

O jornalismo digital representa uma revolução no modelo de produção e distribuição das notícias.

Outro recurso bastante utilizado no chamado jornalismo online são os blogs. Que atuam hoje como forma de extensão da matéria produzida por jornalistas consagrados ou não. Em seus diários virtuais, comunicólogos fazem criticas, elogios e expõe suas opiniões a respeito de fatos ocorridos no mundo. A vantagem desse recurso é liberdade que os veículos de comunicação não dão a eles.

Desde o surgimento da internet, os sites noticiosos evoluíram bastante e passaram a explorar de forma mais criativa os recursos da World Wide Web. As publicações digitais hoje vão além da simples cópia do conteúdo de suas versões impressas e disponibilizam informações e dados complementares que ficaram de fora da edição em papel, além de matérias exclusivas para a Web com links para outros sites, áudio, vídeos e outros elementos de multimídia. Além disso, o leitor tem acesso as edições passadas, fóruns de discussão e bate-papo em tempo real, notícias atualizadas a todo instante e uma série de outros serviços, só possíveis graças ao suporte digital.

Leia mais...

O futuro do jornalismo na era digital

Atividade complementar AV2 – Comunidades virtuais como ferramentas de produção e divulgação de conteúdos

Por Michelly Cristina

A internet se tornou hoje a forma mais rápida de divulgação de conteúdos e promoção de pessoas. Através de comunidades virtuais e sites de relacionamentos é possível tornar seu produto conhecido e ate mesmo se tornar celebridade. Como é o caso da apresentadora Marimoon, que através de um fotolog ficou famosa e hoje é vj da MTV.

Outra pessoa que ficou famosa inicialmente na rede e depois fora dela é Bruna Surfistinha. Uma garota de programa que ganhou milhares de acessos ao criar um blog onde narrava sua vida e o que fazia com seus clientes. O blog logo atraiu a atenção dos internautas, atingindo cerca de dez mil visitas mensais ao site. Em pouco tempo atraiu também a atenção da imprensa, fazendo com que a moça se tornasse celebridade.

Além da promoção da transformação de pessoas comuns a celebridades instantâneas, algumas formas populares de comunicação pela internet como o msn, Orkut, Twitter, facebook, surgem como ferramentas importantes para a promoção de produtos e conteúdos.

O site de comunidades Orkut passou a ser, talvez, a mais importante ferramenta para comunicação entre pessoas e relacionamento em um modo geral. Nele, você pode criar a sua comunidade e interagir com outras pessoas com o mesmo interesse. Hoje, já existem diversas pessoas e empresas, presentes no site de relacionamentos com objetivo de promover suas marcas e produtos.

Algumas empresas hoje, antes de contratar alguém, faz uso do site para visualizar o profile do candidato, já que ali é comum as pessoas revelarem seus verdadeiros gostos, costumes e manias.

O mesmo pode ocorrer com outros meios midiáticos como blogs, chats, fóruns, e msn. Além de serem meios valiosos pela quantidade de pessoas que utilizam para divulgar marcas, sites ou produtos, ainda são gratuitos. Normalmente, a intenção dos usuários em utilizar os recursos interativos disponibilizados pela rede é reunir pessoas em torno de temas para discutir e enriquecer o conhecimento, além de ampliar os círculos de amizade. Essa união de pessoas em torno de um tema e a comunicação entre os membros é que acaba promovendo uma empresa, um produto ou uma marca. E todos acabam se tornando clientes potenciais.

Atividade complementar AV2 – Dois sites interativos.

Por Michelly Cristina

O avanço tecnológico cresce a todo instante e a cada dia surgem novas formas de interagir e se relacionar no mundo virtual. Sites surgem, outros se modificam, se aprimoram, cada um no seu segmento ou reunindo vários assuntos, enfim, o fato é que só vemos aumentar as possibilidades de consumo de informação e entretenimento na grande rede.
A internet é o meio de transmissão de informação mais utilizado no mundo. E para prender a atenção e fazer com que seus visitantes fiquem mais tempo acessando seus conteúdos, são utilizados recursos multimídias tais como vídeos, fotos, gráficos, etc. É comum ver sites noticiosos aliando informação e entretenimento em uma única matéria.
A exemplo disso, podemos observar o site O globo online, que na matéria "Uma noite no museu 2' traz um show de efeitos especiais" , alem de noticias sobre o filme, ainda oferece ao leitor, a possibilidade de assistir ao trailer do mesmo.

O mesmo podemos observar no site Extra online, que trás na matéria Provocações de Silvio Santos podem tirar Maisa do ar, alem das informações sobre o ocorrido, a possibilidade do visitante assistir o programa em questão.

Com tantas ferramentas, não é de se entranhar que a internet é hoje o veiculo de comunicação mais utilizado, fazendo com que a tv, que antes era o meio mais utilizado, perca seu espaço no cotidiano e na vida das pessoas.

Os efeitos da internet

Por: Fernanda Sanson (opinião)

A internet mais parece um vírus que contagia á todos. Adquirimos o costume de achar muito bizarro uma pessoa que não se entusiasme com ela. Como tudo na vida tem dois lados, com a internet não poderia ser diferente, uma ferramenta extremamente útil para muitos, pode ser uma incrível forma de diversão para outros, ou até mesmo um tormento para alguns, é um mundo paralelo no qual somos induzidos á participar, digo que somos induzidos por que nos são apresentadas coisas fascinantes com argumentos envolventes, um exemplo clássico é o MSN, um programa que nos possibilita falar em tempo real com qualquer pessoa, e além disso com o recurso de áudio e vídeo, um tanto quanto fascinante. As pessoas estão se afastando mais, pois não há necessidade de se encontrar com a frequência de antes, afinal de contas, elas podem se falar o tempo todo e se ver o tempo todo, elas até arranjam namorados, e muitas passam a construir um relacionamento virtual.
O orkut, twitter, my space e outros sites de relacionamento, são tentadores para muitos, e totalmente dispensaveis para uma parcela da população, e eu me incluo nessa pequena parcela. A exposição da vida parece fascinar, o orkut é para maiores de 18 anos, mas o número de crianças usuarias é enorme e cresce a cada dia. Um atrativo dele são as comunidades, uma maneira do usuário se expressar e conhecer mais gente que assim como ele pensa o mesmo daquele assunto. Isso movimenta muita coisa no mundo, as comunidades podem alavancar um produto, enaltecer uma pessoa, como também podem destruir com uma imagem e definir sua personalidade. Para ter noção da dimensão que esses sites de relacionamento ocupam na sociedade, basta saber que a maioria das empresas tem acesso ao orkut do candidato, e um ponto bastante observado são suas comunidades.
Com a internet temos um poder que jamais pensaríamos ter, um caso real aconteceu no youtube, passava um comercial na tv de um cadeado que prometia ser indecifravel e impossivel de qualquer pessoa que não tivesse a chave, de abrir. Vendo isso um menino se sentiu desafiado e resolveu gravar um vídeo e postar no youtbe, nesse vídeo ele aparecia abrindo o cadeado com a maior fracilidade do mundo usando apenas a ajuda de um clipse. Eu não sei as consequências disso tudo, mas positivas eu tenho certeza de que não foram.
Em relação a credibilidade que a internet oferece, posso dizer que depende da onde eu estou navegando, quero dizer que se estou em um site que me transmita credibilidade, tudo o que estiver nele será entendido por mim como confiável. Precisamos entender que a internet é um meio de comunicação onde tudo é instantâneo, a informação chega muito mais rápido nela do que na tv, no radio, no jornal impresso, e isso gera uma certa desconfiança quanto a credibilidade daquilo que está sendo veinculado, mas creio que com o passar dos anos, essa incerteza acabará, só damos a devida importância de uma notícia, quando a mesma aparece na tv.
Saiba mais
Enquete
Você se considera dependente da internet?
( ) Só para situações de emergência como pesquisas ou transações bancárias.
( ) Para se distrair, fazer amizades, namorar.
( ) Para monitorar seus sites de relacionamento.
Fórum
Até que ponto sites de relacionamento como orkut são positivos? e quando eles passam a ser negativos?
Opine aqui: