segunda-feira, 6 de abril de 2009

Jornalismo em bites

Por Thaís Medeiros

Produzido na cidade de Nova York, e distribuído para vários outros países, o The New York Times, é um dos jornais mais conhecidos do mundo. Com conteúdos bem trabalhados, o tablóide ganhou também uma página na internet, que logo se tornou referência no que diz respeito a jornalismo online. Seu site destaca-se, não só pelos textos bem escritos, mais também pelos recursos que o meio em questão nos dispõe.

Organizado por links, o jornal oferece aos seus leitores uma leitura mais prazerosa, usando de artifícios, como fotos, e vídeos relacionados à matéria visitada. Para aqueles que não querem ler todo o jornal podem ir direto ao assunto desejado, sem necessariamente ter que passar por todas aquelas outras reportagens que não os interessam. E para aqueles mais interessados, o site disponibiliza, também a visita a colunas de seus jornalistas.

A fim de manter o seu público o jornal realiza atualizações constantes, quase que em tempo real, dando mais credibilidade ao serviço que está “vendendo”.

No Brasil, também contamos com inúmeros jornais, famosos ou não que levam informações sobre os acontecimentos que envolvem a sociedade. E assim como o NIT, eles também utilizam serviços digitais noticiosos que agem como geradores de inteligência coletiva. Como exemplo, podemos citar as páginas do jornal O globo (o globo online), e o site da UOL News, que trazem informações sobre os últimos acontecimentos globais.

Estes dois, porém, apesar de serem voltados mais para as classes A e B, atingem também uma boa parte do público C e uma pequena quantidade do D, uma vez que a internet possibilita esse alcance por parte dos públicos. Neste sentido utilizam de artifícios mais chamativos, para prenderem a atenção de seus leitores. Em suas matérias utilizam uma quantidade maior de fotos, do que o New York times, que é mais voltado para a classe A.

Com o objetivo de despertar no internauta o interesse por mais informações, as páginas virtuais ainda oferecem hiperlinks que os ligam a outros conteúdos relacionados, (direta ou indiretamente) ao texto. No NIC e no Globo online, por exemplo, podemos verificar que este recurso aparece fora do texto. No caso do primeiro encontramos de forma bem destacado em um canto ao lado do texto, enquanto no segundo podemos achar nos intervalos entre parágrafos. No UOL, porém o encontramos dentro do texto, porém com pouco destaque podendo ser facilmente confundido com uma palavra simplesmente destacada, uma vez que aparece apenas sublinhado. Para melhor comparação leia a matéria: Terremoto que matou 150 deixou mais de 50 mil desabrigados.
Diferente de como acontece nas outras mídias esses sites noticioso permitem uma maior interatividade por parte de seu público, que pode se comunicar com o veículo através de chats, enquetes, fórum, comunidades, e-mails, entres outros recursos. E Aquele que desejar mais pode através de uma assinatura receber o conteúdo em seu correio eletrônico. Para isso basta somente clicar no link: assine já.

Sabemos ainda que a internet promove uma integração dos demais meios de comunicação, recurso que chamamos de multimídia, que no caso do New York Times, encontramos logo na primeira página (home), onde há vídeos, áudios, e fotos. No Globo online, o leitor verifica os mesmos dispositivos em um quadro no canto direito da tela, que recebe essa denominação (multimídia). Já no UOL, encontramos apenas fotos e vídeos, este segundo, no entanto, somente temos os links na primeira página.

Com todos esses serviços a nossa disposição podemos concluir que nesse mundo de bites, o que mais importa é se manter informado, pois a geografia física deixou de ser o grande problema da questão. Podemos visitar o mundo inteiro através de um clique, ou seja, hoje só não se mantém informado quem não quer.

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