sexta-feira, 18 de setembro de 2015

VITÓRIA DO POVO NO SUPREMO

Nesta quinta feira, dia 17 de Setembro, o Supremo Tribunal de Justiça aprovou uma nova lei que proíbe empresas privadas doarem recursos para campanhas politicas. Seria esta a notícia que nós, o povo, mais anseia?

Em um julgamento que durou mais de 2 anos enfim houve a proibição dessas doações abusivas, a votação ficou em 8X3. Ainda temos 3 ministros que apoiam a doação por parte das empresas, eles alegam que não é da alçada do poder público decidir o que uma empresa pode ou não fazer com seu dinheiro, argumento vazio e sem precedentes. Já os ministros que votaram a favor da proibição exaltaram a nossa constituição, afirmando que com o dinheiro das empresas os candidatos não tem a igualdade na hora da disputa nas urnas, o que fere gravemente a constituição brasileira.

O relator da sessão Luiz Fux, afirmou que "Chegamos a um quadro absolutamente caótico, em que o poder econômico captura de maneira ilícita o poder politico”.

Quem dera que todo eleitor parasse para pensar quanto custa uma eleição, em dados do Supremo Tribunal os 540 candidatos eleitos no ano passado gastaram ao todo mais de R$864 milhões apenas na campanha. Já parou para pensar nesse dinheiro todo saindo do bolso dos politicos pura e exclusivamente? Ou nesse dinheiro sendo investido em projetos sociais?
Entre as 10 empresas que mais contibuiram para as campanhas eleitorais no ano passado, 5 houveram dirigentes presos pela Polícia Federal, na chamada Operação Lava Jato.

O presidente do STJ, ministro Ricardo Lewandowski, afirmou que essa medida já está valendo para as campanhas de 2016, mas não invalida as eleições passadas.

Em nota o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vincius Furtado, exaltou a decisao do Supremo. “A partir de agora, os mandatos dos políticos pertencerão efetivamente a seus eleitores, e as empresas poderão se dedicar integralmente àquilo que sabem fazer de melhor: gerar empregos para a população”. Assim espero!

Mas será que a extinçao do patrocínio de empresas para campanhas políticas vai realmente ser a solução? Ainda falta muita coisa para que o povo possa comemorar vitória, em um país onde há um fantasma chamado CPMF que a nossa presidente, Dilma Rousseff, quer ressucitar. Não podemos nos deixar levar por pequenas vitórias, vamos continuar com as cobranças até que seja extinto a mania de corrupçao, a mania de caixa dois no país.

Sim, de fato ganhamos uma batalha, mas a Guerra ainda está muito longe de acabar. Enquanto houverem politicos que colocam os interesses pessoais na frente de interesse público, não podemos descansar na luta.

Avante a Resistencia!

terça-feira, 30 de junho de 2009

análise dos sites noticiosos : UOL, O GLOBO e NY TIMES.

por Beatriz Leite


UOL NEWS

Nesse site noticioso podemos analisar que a presença de duas barras de busca causa uma confusão ao internauta que acessa pela primeira vez, já que a primeira tem como finalidade a busca pela web e a segunda é possível especificar em Notícias, Vídeos e Web (igual à primeira barra, na qual podemos fazer pesquisa por toda a Web).
Encontram-se na parte central do site, as notícias principais, as quais são muito tranqüilas de serem identificadas por estarem destacadas com letras pretas e detalhes vermelhos, num fundo branco. As editorias ficam na margem esquerda da página e existe uma variedade grande de opções. Na direita, contém as opções de horóscopo, trânsito, tempo e cotações da bolsa.
Ao clicar nas matérias principais, fica nítido que a presença dos hipertextos é suave dentro dos textos da matéria, fazendo com que o SAIBA MAIS se torne a principal ferramenta de busca sobre o assunto em pauta.
A interatividade do site pode ser considerada alta, contando com Grupos de Discussão e Clipping de Notícias. Mas, em contrapartida, não é possível comentar em todas as matérias.
Por fim, levando em conta a multimídia, o site tem muita variedade nessa parte, já que a presença de uma parte dedicada só aos vídeos e fotos é ótima. Além de podermos receber noticias pelo celular e podcast.




O GLOBO ONLINE

Nesse site, a organização é mais perceptível. O menu e a barra de pesquisa se localizam no topo da tela. Editorias juntas como a de “Esportes” e “Economia”, mostra que o foco na interatividade é grande. Pelo lado direito, o internauta consegue acessar blogs dos colunistas, estar atento ao plantão do dia, e entrar direto na parte dedicada à multimídia (dividida claramente em áudios, vídeos e fotos). Ainda em relação à multimídia, as notícias têm condições de serem transmitidas também pelo celular e pelo podcast.
A página inicial é extensa, com boa visibilidade das notícias por estarem em preto e azul em um fundo branco. Além disso, existe um link no qual é possível ler a notícia numa edição digital do jornal.
Os links são bastante utilizados no site todo inclusive dentro dos textos das matérias.
A interatividade toma uma proporção maior com a possibilidade dos comentários e votações em qualquer notícia. Existe um espaço dedicado a “Opinião do Leitor” e um espaço no qual o leitor é quem faz a matéria, chamado “Eu-Repórter”.
Uma novidade em sites do Brasil e que está sendo implantada no Globo Online é o fato do internauta poder montar uma página com o conteúdo que o interessar mais.



NEW YORK TIMES

O Home do site pode ser considerado confuso para alguns, pois é fraca a presença de imagens, predominando os textos. Todas as matérias são destacadas através de links e esses estão presentes nos textos das matérias também.
Existe um menu pequeno no topo da página que concentra vídeos e noticias mais lidas, e outro na margem esquerda do site contendo as editorias mais comuns.
A barra de busca ou pesquisa se localiza logo abaixo do nome (titulo) do site, mantendo o formato da maioria dos sites noticiosos e tornando a busca de fácil acesso. Outro fato é o fundo branco com as letras em preto e azul, tornando-se mais legível e confortável para os olhos.
Falando sobre a parte dedicada a multimídia o site é considerado completo. A presença dos RSS, a existência da possibilidade de opinar sobre as notícias e recebê-las através do e-mail reforça essa visão. Também é possível ler a versão digital do jornal.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Existe espaço para o jornalismo digital? (Trabalho hora-campo/AV2)

Por Ana Elisa Arnold (OPINIÃO)

A internet surge como uma nova forma de agilizar a comunicação e, com ela, a ideia de se criar um novo espaço para informação. As amplas possibilidades trazidas por esse meio formam, em conjunto, o instrumento da mídia para levar informação e promover a interatividade com seus leitores. Mas essa questão vai mais além nos dias atuais. E é isso que se precisa discutir.


O foco das críticas no que se refere ao jornalismo online tem se voltado muito para a superficialidade e credibilidade das informações. O motivo maior das críticas fica por conta da rapidez com que são escritas, em função do chamado “tempo real”. Mas hoje isso já está mudando. News na internet é um fenômeno consideravelmente recente. E se antes as pessoas não a “levavam muito a fé”, hoje, com a nova onda de jornais em versão online, essa visão negativa está caindo por terra. E essa forma de se consumir notícia tem sido para o leitor extremamente vantajosa, pois aquele que não pode comprar o jornal diariamente, ou não tem tempo para ler notícias impressas ou televisivas, acaba optando por esse meio.


Um outro fator que tem agregado valor aos veículos da internet é a vantagem de se mesclar as diversas mídias e promover a interação entre os leitores e comunicadores. É interessante esse fenômeno, ainda que para os jornalistas o processo de criação e publicação da notícia, acabe ficando mais trabalhoso. O jornalismo online, tem sido a “a onda do momento”, aquilo que talvez vá revolucionar a forma de se transmitir notícia (se é que já não está sendo), ainda que, diante de muitos, não tenha a mesma magia que o impresso, o impacto do televisivo, ou a mobilidade do radiofônico.

Os efeitos da internet nas relações interpessoais

Por: Amauri Almeida Santos


A internet interfere de forma direta na maneira de relacionarmos, e ao mesmo tempo ela nos aproxima e nos afasta das pessoas.

Não existem mais fronteiras para a comunicação, mantemos contato com qualquer pessoa em qualquer lugar, até mesmo sem saber quem é. Enquanto muitas vezes nem conhecemos quem mora do nosso lado.

No mundo virtual não existem distâncias físicas, se a pessoa mora perto ou longe, pouco importa. Pelos sites de relacionamentos reencontramos amigos de infância, que não vemos há muito tempo e nem sabemos se veremos de novo, mas também mantemos contatos com pessoas próximas. Usamos deste meio para nos relacionarmos com pessoas que estão há poucos minutos de distância, às vezes do nosso lado, no mesmo espaço físico. Fazemos amizades com gente que nem sabemos quem é, nos relacionamos até mesmo com personagens fictícios, de um mundo que não existe. Trocamos fotos, recebemos arquivos, tudo em questão de segundos. No mundo virtual é possível sentir, ver, ouvir e interagir com elementos que estão a milhares de quilômetros.

De certa forma estes novos meios de comunicação nos afasta das pessoas que estão próximas e nos aproxima daquelas que estão distantes. Pesquisas mostram que 52% dos jovens alemães que tem entre 14 e 19 anos preferem se comunicar pelo celular do que conversar frente a frente. O Brasil é o país com o maior número de internautas usando sites de relacionamento, 80% dos brasileiros que acessam a internet fazem parte no mínimo de um site de relacionamento, estes sites são mais populares do que o e-mail.

A internet vai criando a uma dependência, e sem que as pessoas envolvidas se dêem conta disso ela já se instalou, esta dependência acarreta vários problemas como dispersão de raciocínio; ausência de seletividade; incapacidade de realização de tarefas importantes devido ao tempo dedicado aos bate-papos; irregularidades nos horários de sono, das refeições, de idas ao banheiro, e principalmente, de relacionamento real com as pessoas do mundo real na família, no trabalho, na escola.

Por ser um meio novo, a internet nos fascina, e este fascínio muitas vezes nos cega, nos faz acreditar em tudo o que ela nos diz, mas é preciso ter cuidado, nem todas as informações que chegam a nós pela internet são verídicas, como o caso acontecido com o jornalista e escritor Zuenir Ventura: um site de notícia colocou que ele tinha morrido e a informação chegou a ser noticiada pelo rádio. Isto acontece porque o jornalismo na internet, a notícia é dada em tempo real, antes que o site concorrente coloque, muitas vezes sem apurar a informação.
A internet é um meio sem controle onde qualquer um pode entrar e colocar o que quer, sem mesmo saber da veracidade do que esta dizendo.

Enquete:
É possível fazer amizades verdadeiras pela internet?
( ) sim
( ) não

Forum:
Você acha que é possível ter o controle do conteúdo da internet?

Interatividade como instrumento de informação (Trabalho hora-campo/AV2)

Por Ana Elisa Arnold (OPINIÃO)

Interatividade é a primeira e principal característica que nos vem à mente, quando falamos em internet. E é justamente esta característica que a diferencia dos outros meios de comunicação. O internauta além de ler, ver e ouvir, pode, ainda, interagir e contribuir com o veículo ou conteúdo online, através de enquetes, jogos, espaço para comentários... Vejamos o site Globo online com seu tradicional “Comente”, ou a editoria “Eu-repórter”, em que o próprio leitor pode postar a sua matéria. Isso é vantajoso, porque, de certa forma, estimula as pessoas a discutirem determinado assunto e a assimilar melhor as informações. E nos dias de hoje, em que a vida humana é entremeada pela síndrome do “não tenho tempo”, é importante que existam ferramentas que “conquistem” as pessoas para aquela notícia.
Outro site noticioso que traz um exemplo de interatividade é o do jornal O Povo, onde o leitor possui um espaço exclusivo, o FotoPovo, para postar suas fotos com denúncias e informações. Bem interessante.
E assim seguem. Muitos veículos noticiosos já estão apostando nessa ideia da interatividade, que promete vir para ficar.

Paradoxo “internetiano”: aonde vamos parar



Por Ana Elisa Arnold (OPINIÃO)

A questão é...
Não há dúvida de que a internet, hoje, é um dos maiores meios de comunicação no que se refere, principalmente, às ferramentas que ela pode abarcar. Nela encontramos tudo (ou quase tudo) de que precisamos. As informações se agregam e se transformam na maneira como são transmitidas. E há de se convir que ela acompanha o rumo dos tempos atuais. Na verdade, pode-se até afirmar que ela é um dos maiores símbolos da comunicação no mundo moderno, no sentido da necessidade humana. Afinal, se o homem nunca tivesse precisado dela, ela não existira; isso é muito claro e óbvio. Em outras palavras, a história mudou, o homem mudou, o tempo mudou. O cotidiano agora é entremeado pela agilidade, pelas soluções em segundos, pela informação a todo momento. Isso significaria dizer que “o mundo está mais ‘antenado’ ”? Talvez. Mas a questão a ser tratada aqui vai além disso e perpassa, inclusive, a relação humana. Até que ponto estamos dispostos a ir com os benefícios da internet? Há toda uma discussão em torno disso e é muito válida a reflexão. Afinal, não é simplesmente da internet que estamos falando. É de nós, do outro; seus efeitos sobrevivem e perpetuam por sobre a realidade de cada um.



Faca de dois gumes
Não faz muito tempo, as formas para se comunicar limitavam-se ao telefone, às cartas e afins. Impresso, rádio e televisão dividiam-se na transmissão das notícias e a biblioteca ainda era fonte dominante de pesquisa. O cotidiano das pessoas foi mudando e, a cada nova necessidade, surgiam tecnologias e produtos que a satisfizesse. Nesse ínterim de mudanças, eis que surge a internet e, com ela, a representação de novas possibilidades: a agilidade na comunicação e transmissão de notícias, praticidade, novos rumos para os negócios... por fim, um amplo mundo de coisas possíveis. As vantagens que a internet traz estão aí, bem a nossa frente. E nós usamos e abusamos dela, adentrando-a sem limites. É aí que mora o perigo. A internet é sim uma valorosa ferramenta de comunicação e informação. Porém, se por um lado, ela nos faz vencer as distâncias e nos conecta ao mundo de forma única, por outro, pode estar diluindo o que existe de mais importante na relação interpessoal, que são os laços físicos da afeição, do contato olho no olho, corpo a corpo. Não podemos achar, diante da nova era da globalização, que até as formas de relacionamento podem ser padronizadas. Cada indivíduo é um ser diferente e único e o que o enriquece de valores é justamente o contato, a presença física e não meramente virtual. Este é um lado dos efeitos negativos que a internet pode trazer, se não houver por parte de todos, a consciência de que a vida social é também necessária e que a internet é apenas um instrumento para facilitar a nossa vida e não eliminar os elementos que dão sentido a ela.
Outra questão a se levantar aqui é o fator credibilidade. Há uma ploriferação enorme de sites e conteúdos informativos, cuja fonte desconhecemos. Vejamos o seu uso na área jornalística. Há grandes expectativas em torno do recente jornalismo online. É a “onda do momento”. Veículos de outros meios, inclusive, têm se utilizado dela para promover e enriquecer seus conteúdos. Mas a simples veiculação da informação no meio online não lhe dá total credibilidade. E uma vantagem bacana que a internet oferece é a possibilidade de agregar outros elementos, como o vídeo e o áudio, como forma de garantir a confiabilidade naquela informação.



Até que ponto vai a relação humana hoje? Vale tudo?
A forma do homem de se comunicar mudou e, em consequência, a maneira de se relacionar também. Quem viveu na era dos livros ou no tempo em que o computador mais a internet eram tidos apenas como mais um instrumento de diversão ou trabalho, e que escrever cartas ainda era o “máximo”, pode se espantar ao ler notícias como: “Mais de 50% dos jovens alemães preferem SMS a conversas”; ou “Pesquisa revela que 20% dos jovens terminam relacionamento amoroso pela internet”. Para a geração de hoje, isso nem causa tanto impacto. Mas é fato que a preocupação não pode se extinguir. Como foi dito, é o contato presencial que agrega os reais valores, pois não há ali falsa realidade. É o que é e pronto. Um exemplo claro dessa falsa vida é recente Second Life, um ambiente virtual em que não se vive de fato, se simula. E vamos combinar que uma coisa é você entrar nesses ambientes como forma de diversão, outra coisa é você leva-lo a sério a ponto de, realmente, não viver, apenas simular. Já no que se refere aos sites de relacionamento, a crítica vai para aqueles que querem novas amizades e amores a qualquer custo, sem raciocinar antes, sem analisar. É certo que – e já existem teses sobre isso – o homem tem a necessidade de se expor constantemente. É uma carência esquisita, mas que vale muito a pena explorar. Mas não se pode confiar em tudo e em todos e, mesmo, achar que pode se esconder atrás da tela. É maravilhoso quando podemos conversar com um amigo distante via internet, ou quando, sem querer, nos apaixonamos por amigo virtual. Mas não podemos esquecer que o bom e velho happy hour, as gargalhadas (reais) da roda de amigos, aquela paquera onde o olhar e o toque sobrevivem sutilmente, é bem melhor que a tela do computador.